quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Tudo sobre a Arara Azul!

 A arara-azul-grande[2][3] (nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus), também conhecida popularmente como arara-preta, araraúna, arara-hiacinta, arara-jacinto, araruna ou somente arara-azul,[4] é a maior espécie de arara (tribo dos arinos, Arini) da família dos psitacídeos (Psittacidae)[5] se comparado às outras três espécies de araras-azuis tipicamente sul-americanas — a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), a arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) e a ararinha-azul (Cyanopsitta spixiii).[6][4] É nativa do centro e leste da América do Sul, onde ocorre na Bolívia, no Paraguai e no Brasil nas biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal.[4]

Com comprimento (do topo da cabeça até a ponta da longa cauda pontiaguda) de cerca de um metro, é mais comprida que qualquer outra espécie de arara, e pode pesar até dois quilos. Embora geralmente seja facilmente reconhecida, pode ser confundida com a arara-azul-de-lear. Apresenta plumagem azul cobalto com pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico parece maior que o próprio crânio. Devido à essas características, são alvo do tráfico, onde são exportadas para diversos países e acabam integradas a zoológicosparques de diversão ou até mesmo coleções particulares de aves.[6]

Sua alimentação, enquanto viver livremente, consiste basicamente dos frutos das palmeiras disponíveis no local, sendo principalmente da castanha do urucuri (Attalea phalerata) e do coco-de-espinho (Acrocomia aculeata). Costumam viver em bando, sendo consideradas aves sociais. São consideradas animais monogâmicos, devido a viverem com um mesmo parceiro durante toda a sua vida, sendo fiéis aos locais de alimentação e reprodução — utilizam este último várias vezes. O casal divide todas as tarefas em relação aos cuidados com os ninhos e os filhotes, só se separando após a morte de um dos indivíduos, onde não costumam se juntar a um novo parceiro e continuar a se reproduzir.

Já foi considerada espécie ameaçada, tal como a arara-azul-de-lear e a arara-azul-pequena, mas em 2014 foi retirada da lista brasileira de animais em extinção.[1][7] No entanto, de acordo com a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN), é considerada uma espécie vulnerável.[5] A perda de habitat e a captura de aves selvagens para o comércio de animais de estimação têm causado grande impacto em sua população na natureza.[1] Foi listada no anexo I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES).

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