10. Lobos: 10 mortes por ano
O vilão de Chapeuzinho Vermelho pode até ser o lobo mau, mas na vida real um ataque iniciado pelo animal não é comum. Para acontecer, os casos mais comuns são quando há invasão de seu território ou no caso do animal estar infectado pelo vírus da raiva. Não à toa, o número de mortes por ano é bem baixo, ficando por volta de 10 pessoas.
9. Leões: mais de 22 mortes por ano
Não há um número certo de quantas mortes são causadas pelo rei da floresta, uma vez que faltam dados para chegar a um veredito. No entanto, em 2005 um estudo chegou perto: foi descoberto que 563 pessoas foram vítimas de leões nos 15 anos anteriores somente na Tanzânia, ou, 22 por ano. Como o animal habita outros países, estima-se que esse número seja até maior.
8. Elefantes: 500 mortes por ano
Os elefantes são animais aparentemente pacíficos e, de fato, eles dificilmente entram em confrontos sem necessidade. O cenário muda de figura quando eles se sentem ameaçados ou quando acreditam que um membro do seu grupo pode estar correndo um risco, ainda mais se estivermos falando de algum filhote. Geralmente, o número de mortes causadas por eles ficam na média de 500 por ano.
7. Hipopótamos: 500 mortes por ano
Empatados com os elefantes, os hipopótamos também são responsáveis por volta de 500 mortes por ano. Muitos não sabem, mas esse animal é muito territorialista, especialmente os machos, e, para piorar, é comum que fiquem bem escondidos na água, gerando encontros indesejados. A agressividade dos hipopótamos é tanta que eles já foram considerados o animal mais mortal da África.
6. Crocodilos: 1.000 mortes por ano
Outro animal cujo número é difícil de coletar são os crocodilos. Mesmo assim, estima-se que os parentes dos jacarés tem uma média de mais de 1000 por ano e atualmente detém o posto de animal mais mortal da África. Vale dizer que assim como os outros animais, eles dificilmente atacam humanos a troco de nada – na maioria das vezes se sentem ameaçados de alguma forma.
5. Mosca tsé-tsé: 10.000 mortes por ano
O quinto lugar de animal mais fatal fica com a mosca de tsé-tsé, que dá um salto na lista, chegando a 10 mil mortos por ano. Apesar de ser pequena, ela é responsável por transmitir a doença do sono, uma infecção que causa dores de cabeça, febre, dores nas articulações e coceira, e se não for tratada pode levar a problemas neurológicos graves e até a morte. A boa notícia é que com tratamento e maior conhecimento sobre a doença o número de vítimas tem caído ano a ano.
4. Barbeiro: 12.000 mortes por ano
O barbeiro é o inseto responsável pela transmissão da doença de Chagas, que afeta o coração de quem é infectado e pode levar até 30 anos para se manifestar. No caso, um dos maiores perigos do inseto é sua proximidade: ele pode ser encontrado na cana-de-açúcar assim como em casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, entre outros. Ao contrário do que muitos pensam, ele não transmite a doença pela picada e sim pelas fezes – que, por meio da coceira, entram no buraco da picada e na corrente sanguínea da pessoa, efetuando assim a contaminação.
3. Caracóis de água doce: mais de 20.000 mortes por ano
Os caracóis de água doce são outro animal que carrega vermes parasitas responsáveis por grandes danos à saúde de quem é infectado. No caso, é bem comum que esses pequenos seres transmitam esquistossomose, também conhecida como barriga d’água, doença que afeta o intestino e pode causar dor intensa na região, com sangue nas fezes e na urina. Segundo a OMS, entre 20 e 200 mil mortes por ano se devem ao parasita.
2. Cobras: 100.000 mortes por ano
Talvez não seja exatamente uma novidade, mas cobras são um dos animais mais fatais do mundo. Suas inúmeras espécies e venenos fazem com que a espécie seja quase imbatível no número de vítimas: mais de 100 mil todos os anos. O número elevado se deve principalmente ao fato de que não há antídoto para todos os tipos de veneno. Todo cuidado é pouco!
1. Mosquitos: 750.000 mortes por ano
O número um da lista é prova de que tamanho não é documento. Por incrível que pareça, os mosquitos são os animais mais fatais do mundo, quase chegando à marca de um milhão por ano. Isso se deve principalmente pela variedade de doenças que esses pequenos voadores transmitem. A malária é a grande vilã, sendo responsável por mais da metade das mortes relacionadas a mosquitos.
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